Sindicalistas do Projeto Popular se reúnem em Recife

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Desde 2012, sindicalistas, ligados aos movimentos populares, de todo o Brasil, decidiram construir um trabalho longo prazo, priorizando a formação, encontros e seminários consolidando a construção do sindicalismo do projeto popular, voltado para a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e em solidariedade com as lutas gerais do povo brasileiro. Mais um passo dessa caminhada aconteceu nos últimos dias 19 e 20, na cidade do Recife. O Encontro Regional dos Sindicalistas do Projeto Popular, reuniu cerca de 70 sindicalistas e militantes do Nordeste, inseridos nas várias esferas da luta sindical desde a base dos sindicatos até oposições e direções sindicais.

O Encontro partiu do objetivo de reunir lutadores e lutadoras da classe trabalhadora para debaterem os desafios do sindicalismo brasileiro, em especial na região Nordeste e nessa conjuntura que trouxe em seu bojo a ameaça dos direitos já conquistados pelo conjunto da classe, nos colocando a necessidade de fortalecer, resistir e lutar junto aos movimentos sociais e organizações. “Quando analisamos a conjuntura percebemos a grande importância de construirmos e estarmos juntos na luta”, afirmou Henrique Gomes, presidente do Sindicatos dos Metalúrgicos de Pernambuco.

O Encontro também refletiu as grandes mudanças econômicas pelas quais o Nordeste tem passado e suas peculiaridades no movimento sindical e os desafios do Projeto Popular e da luta sindical na região. Para Magali Pontes, do Sindicato dos Bancários da Paraíba é muito importante esse encontro nessa conjuntura em que enfrentamos uma classe dominante extremamente conservadora.

Conhecer a história e a memória do sindicalismo no Brasil e no Nordeste foi parte importante do encontro. Nos inspirar na herança histórica de homens e mulheres que construíram as lutas sindicais desde o século XIX no campo e na cidade ajudaram aos presentes a debater os desafios do projeto popular. Moisés Borges, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e representante da Via Campesina, afirmou “Pra nós da Via é uma grande alegria estar aqui, o nosso entendimento que se o campo e a cidade se unir a burguesia não vai resistir. A unidade da classe trabalhadora assusta a direita. Quando o setor produtivo para, a direita cresce”, conclui.

 

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