Votação sobre o impeachmet será concluida em duas semanas

Fernanda Lima -Assessoria de Comunicação Senge BaFernanda Lima -Assessoria de Comunicação Senge Ba

A partir de hoje, a comissão especial que analisa o pedido de impeachment na Câmara começa a ouvir representantes da defesa e acusação. A decisão do relator, deputado Jovair Arantes(PTB-GO), deve ser analisada em duas semanas. A comissão vai ouvir o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ), Ricardo Lodi Ribeiro. Falarão também dois autores do processo de impeachment, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal, que devem falar ainda hoje.

Apesar de ser dito que o placar na comissão está empatado, Costa, integrante da linha de frente da defesa do governo na Câmara, afirmou que o Palácio do Planalto pretende barrar a tentativa de destituição de Dilma no plenário da Casa. Para ele o resultado será negativo, devido Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser o responsável  por montar s comissão. ” Cunha está pensando que o Michel vai ser presidente e ele será o vice”, afirmou. Réu na Lava-Jato, Cunha é o terceiro na linha sucessória da Presidência.

Por unanimidade, a comissão especial do impeachment aprovou ontem, o requerimento apresentado por Jovair Arantes (PTB-GO), para convidar representantes a favor e contra a destituição de Dilma. A favor do governo, o ministro da Fazenda foi convocado porque era o titular do Planejamento à época dos decretos assinados por Dilma que sustentam a acusação e Lodi é dito como um especialista no assunto. “Por enquanto, queremos mostrar a legalidade dos atos da presidente”, afirmou um dos vice-líderes do governo da Câmara, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).  Teixeira informou que José Eduardo,advogado-geral da União, ficará responsável pela defesa escrita de Dilma.

Rogério Rossso (PSD-DF), presidente da comissão do impeachment, negou um questionamento apresentado pelo deputado Assis Carvalho (PT-PI) a respeito da legalidade do pedido de destituição da presidente Dilma Rousseff. Assis, alegou que os decretos assinados em 2015 por Dilma, não desrespeitaram as leis orçamentárias, além disso, o TCU ainda não se pronunciou com relação a contabilidade da presidente referente ao ano passado. ” Não cabe  essa presidência limitar o que pode ou não pode ser considerado para o fim da caracterização do crime de responsabilidade”,explanou Rosso.

 

 

 

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