Senge BA apoia engº Henrique Luduvice para presidência do Confea

Com o fim das eleições presidenciais no Brasil, os olhares de mais de um milhão de profissionais da engenharia e da agronomia estarão voltados para as eleições do sistema CONFEA/CREA, que ocorrem no próximo dia 19/11. A maior organização profissional do país, com 27 conselhos regionais e um federal, tem uma receita que ultrapassa a de muitos municípios brasileiros.

O engenheiro Henrique Luduvice, que já foi presidente do CONFEA no período de 1994/1999, teve sua candidatura lançada por entidades de classe de engenheiros, agrônomos e técnicos, insatisfeitas com a atual gestão do CONFEA. Segundo Luduvice “o primeiro desafio será o de dar um banho de ética na presidência do CONFEA”. O Conselho atravessa atualmente uma crise, após vir a público a decisão da Justiça Federal de penhorar os bens do atual presidente e candidato à reeleição, em função de processo por conduta irregular praticada na presidência do CREA-SP, no período 2006-2011.

Além de priorizar a ética, Henrique Luduvice defende a preservação do patrimônio público construído pela engenharia brasileira, como a Petrobrás. Para ele, denúncias de corrupção devem ser apuradas e os envolvidos punidos, mas de forma alguma privatizar a empresa. O segmento de energia, de acordo com Luduvice é estratégico para assegurar a capacidade do país no desenvolvimento da ciência e tecnologia e coloca os profissionais da engenharia em posição competitiva nos cenários nacional e internacional.

O candidato também defende o envolvimento da instituição e dos profissionais de engenharia na garantia da segurança hídrica do país, ameaçada pelo baixo volume dos reservatórios e o racionamento de água para populações urbanas e irrigação. De acordo com ele, é preciso haver um projeto de desenvolvimento social e econômico, ambientalmente sustentável, com significativos investimentos em infraestrutura para atender a demanda e a expectativa dos brasileiros.

Carreira – Henrique Luduvice é engenheiro civil, presidiu o CONFEA entre 1994 e 1999, e o CREA/DF de 1988 a 1993. Atualmente é assessor para Universalização de Energia Elétrica na Eletrobrás/Eletronorte, em Brasília.

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